Com grande impacto em diferentes áreas e portes de empresas, o setor de tecnologia pode se diferenciar e incentivar as empresas a serem mais responsáveis com o meio-ambiente, pessoas e toda comunidade.

Com uma demanda cada vez mais alta de soluções sustentáveis e rentáveis, as empresas de serviços, especialmente as de tecnologia, precisam trabalhar olhando para ESG e todas as práticas que podem aplicar no dia a dia.

Em um primeiro momento, é comum que as empresas tenham dificuldade de entender como podem impactar no pilar ambiental. Uma vez que que não estão em um setor que tem linha de produção ou fábrica, não é tão intuitivo pensar em ações de sustentabilidade.

No entanto, engana-se quem pensa que não é possível impactar positivamente o meio-ambiente sendo uma empresa tech. Pelo contrário, empresas desse setor podem, inclusive, impulsionar outras – como clientes e fornecedores – a criarem soluções para uma jornada ESG.

ESG e Inovação: uma combinação necessária

“Não existe sustentabilidade e ESG sem inovar, sem pensar nos modelos de negócios para que eles atendam as necessidades das partes interessadas, dos stakeholders”, afirma Nadheska Rodrigues, Consultora de ESG e Sustentabilidade da Geração Social, consultoria especialista em início de jornada ESG do Ecossistema Great People | GPTW.

As empresas de tecnologia têm a inovação como uma de suas premissas, independente do produto ou serviço realizado. Isso já é uma grande vantagem quando falamos de ESG, já que é necessário inovar constantemente para se adaptar, minimizar os impactos negativos e potencializar os positivos.

Esse é um ponto importante porque, assim, são desenvolvidas soluções que podem ser alternativas – muitas vezes até mais eficientes – que podem colaborar com as práticas ESG. O desenvolvimento de produtos focados em inovação e sustentabilidade vai além da própria empresa que o fabrica.

“A Matera, que é um de nossos clientes, é uma empresa de tecnologia focada em soluções financeiras. Um produto criado para um banco ou fintech gera impacto para eles, para seus clientes e todos os consumidores que o utilizam” comenta Nadheska. Com esse tipo de produto, é possível pensar, por exemplo, em diminuição do consumo de processamento, de energia elétrica e, consequentemente, diminuir a emissão de gases. “A gente chama isso de TI Verde, quando são criadas soluções de um menor impacto ambiental durante o uso”, complementa a consultora.

Inclusive, a consultora irá participar de um webinar junto com profissionais da Matera chamado ESG, Inovação e Tecnologia no dia 25 de Outubro, às 14h. O evento online é gratuito e as inscrições podem ser realizadas aqui.

Práticas ambientais, sociais e de governança das empresas de tecnologia

As práticas ESG que as empresas se comprometem precisam estar atreladas a sua materialidade, que são os temas que mais estão ligados às suas partes interessadas, sejam clientes, colaboradores, fornecedores ou investidores. Ainda assim, se pensarmos no setor como um todo, existem algumas práticas comuns nessas organizações. Selecionamos algumas abaixo:

Práticas Ambientais (E):

Para desenvolver suas soluções, as empresas precisam pensar em armazenamento e servidores, que exigem um grande volume de energia. Quando olhamos para países que não tem uma área energética com tantas fontes renováveis, esse gasto energético se reflete em um aumento de emissões de gases. Por isso, as empresas recorrem a práticas focadas em ecoeficiência, que são alternativas para o bom funcionamento sem tanto consumo.

Práticas Sociais (S):

Quando falamos do pilar social, o setor de tecnologia investe muito em segurança de dados e colaboradores. Para o público interno, podemos citar práticas de integração dos colaboradores, cuidado com a saúde mental e a questão da diversidade, especialmente na capacitação e contratação de mulheres - já que é um setor com a maioria masculina ainda hoje.

Práticas de Governança (G):

Empresas de tecnologia podem ser uma grande ferramenta anticorrupção e essa é uma das práticas essenciais quando tratamos de governança. Além disso, podemos citar a própria inovação novamente e os cuidados para integração de dados, monitoramento de fluxos de dinheiro e remessas, por exemplo.

Para entender mais sobre as práticas e ver cases reais de empresas que já atuam de forma consistente na jornada ESG, confira o webinar da Geração Social com a Matera.

O ESG já é um requisito para o mercado, para os consumidores e para toda cadeia de valor. Caso não tenha começado, procure saber mais, mapear os temas importantes e realizar um diagnóstico para começar uma jornada ESG efetiva!